segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Seminário “A Filosofia e o Autoconhecimento - Diálogos com Marcia Tiburi” em BH

Seminário
“A Filosofia e o Autoconhecimento - Diálogos com Marcia Tiburi” em BH

O Sempre um Papo, em parceria com a Casa Fiat de Cultura, realiza o seminário “A Filosofia e o Autoconhecimento - Diálogos com Marcia Tiburi”, com encontros dias 04, 18, 25 de outubro e 08 e 22 de novembro, sempre às segundas-feiras, às 20h, na sede da Casa Fiat de Cultura, em Belo Horizonte, com entrada gratuita.
Após o término dos debates, será publicado um livro sobre os temas abordados. Inscrições gratuitas pelo email info@sempreumpapo.com.br.

O seminário traz à tona a questão do autoconhecimento, que ocupa séculos de história do pensamento e que, na atualidade, tornou-se uma mercadoria fácil do mercado do saber, mas sem perder importância filosófica. Hoje, se trata de devolver a questão à sua origem antes que o autoconhecimento transforme-se em autoengano. Mas é possível responder a pergunta pelo autoconhecimento? Não somos antes o fruto do desconhecimento que deseja saber? Quais as ressonâncias, quais as implicações na ação, na política, na ética, na vida estética, no cotidiano, em relação ao que podemos saber de nós mesmos? Essas e outras perguntas estarão em debate.

A abertura, no dia 04 de outubro, será será conduzida pelo diretor do Sempre Um Papo, Afonso Borges, quando Marcia Tiburi falará sobre o tema “Saber de si – Saber de Ninguém”. No próximo encontro, dia 18, ela conduz o debate “Sobre Eros e Conhecimentos em Si”, com a professora da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Imaculada Kangussu. Em 25 de outubro, a convidada será Carla Damião, de Goiânia, que, ao lado de Tiburi, fala sobre “A Invenção da Sinceridade”. No dia 08 de novembro, o tema será “Tornar-se o que se é”, com o filósofo mineiro Marco Heleno Barreto. Para fechar o seminário, no dia 22, o encontro vai discutir o tema “Sobre a Atualidade da Angústia”, quando Márcia Tiburi recebe o filósofo Juliano Pessanha.

O evento conta com o patrocínio da CNH (New Holland), da Casa Fiat de Cultura e do jornal Estado de Minas, e com o apoio da rádio Guarani FM e da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A Filosofia e o Autoconhecimento, por Márcia Tiburi

O ser humano é o animal que inventou o conhecimento inventando a filosofia. Como atenção e busca pelo conhecimento a filosofia mostrou-se como um espelho no qual o ser humano vê-se a si mesmo como um abismo tornando-se objeto de suas próprias indagações. O autoconhecimento passou a ser uma das maiores questões humanas. Para muitos, ele é a grande questão do ser humano.

Mas existirá a chance de responder a pergunta pelo autoconhecimento? Não será o ser humano também o fruto do desconhecimento de si e que, no entanto, deseja saber. Quais as ressonâncias, quais as implicações na ação, na política, na ética, no mundo da democracia em relação ao que podemos saber de nós mesmos?

O que significa autoconhecer-se quando a expressão autoconhecimento virou moda e até mesmo mercadoria? Ainda há sentido em falar em interioridade, eu , indivíduo, sujeito, subjetividade, em uma sociedade em que o caráter único do indivíduo humano submete-se ao mundo das marcar e das mercadorias? Há caminho de acesso ao que sou? Por fim, a pergunta “quem sou eu?” é uma boa pergunta? Podemos entender esta pergunta a partir de diversas perspectivas dadas na história do pensamento e que dialogam com as angústias atuais.

Marcia Tiburi publicou vários livros de filosofia, entre eles “Filosofia em Comum, para Ler-junto” (Record, 2008) e os romances “Magnólia” (Bertrand Brasil, 2005) que foi finalista do Jabuti, e “A Mulher de Costas” (Bertrand Brasil, 2006) que, junto com “O Manto - Ornitomance das Berenices” compõem a Trilogia Íntima. É professora de filosofia e participa do Programa Saia Justa, do GNT. Graduada em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1990), graduação em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996), mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1994) e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999) com ênfase em Filosofia Contemporânea. É professora de Filosofia. Seus principais temas são ética, estética e filosofia do conhecimento.

Imaculada Kangussu é doutora em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais , com a tese "Leis da Liberdade. As relações entre Estética e Política na Filosofia de Herbert Marcuse" (defendida em 2000) e Mestre em Filosofia pela mesma instituição, com a dissertação "Imagens e História: as Passagens de Walter Benjamin" (defendida em 1996). Pos-doutorado na School of Arts and Science da New York University sobre o tema "Phantasy and Reason". Atualmente é Professora-Adjunta no Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Ouro Preto. Desenvolve pequisas na área de Estética e Filosofia da Arte, com ênfase na Teoria Crítica da Escola de Frankfurt e no pensamento contemporâneo dedicado a estas áreas. Coordena o grupo de pesquisa "Arte e Conhecimento", é vice-presidente da Associação Brasileira de Estética (ABRE) e membro do GT Estética.Carla Damião é graduada em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1986), mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1995), doutorado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (2003), doutorado-sandwich na Universidade Livre de Berlim. Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual de Santa Cruz. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Estética, atuando principalmente nos seguintes temas: walter benjamin, estética, filosofia e literatura. Marco Heleno Barreto é graduado em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1986), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1994) e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006). Atualmente é professor adjunto da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia . Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia, atuando principalmente nos seguintes campos: antropologia filosófica; filosofia da religião; filosofia medieval. Dedica-se também ao estudo dos temas: imaginação, simbolismo, psicologia analítica, C.G.Jung.Juliano Peçanha é graduado em Filosofia na Universidade de São Paulo, publicou a trilogia “Sabedoria do nunca”, “Ignorância do sempre” e “Certeza do agora” pela Ateliê Editorial.
Atualmente dirige grupos de estudo e oficinas de escrita. Recebeu o prêmio Nascente (1997).

Serviço: “A Filosofia e o Autoconhecimento – Diálogos com Marcia Tiburi” Entrada Gratuita

Dias: 04, 18, 25 de outubro e 08 e 22 de novembro - segundas-feiras
Horário: 20h
Local: Casa Fiat de Cultura - Rua Jornalista Djalma de Andrade, 1.250, Belvedere
Informações: (31) 3289-8900 – www.sempreumpapo.com.br
Informações para a imprensa Sempre Um Papo
Jozane Faleiro – (31) 3261.1501 / 9204.6367 - imprensa@sempreumpapo.com.br

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A Fome!!! por Arnaldo Jabor

O que temos visto por ai ???
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes.
Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plásticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer... mas???
Chegam sozinhas e saem sozinhas...Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos...
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dancer", incrível.
E não é só sexo não!
Se fosse, era resolvido fácil, alguém dúvida? Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo! Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama ... sexo de academia . . .
Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçadinhos, sem se preocuparem com as posições cabalísticas...
Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção...
Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltara "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós...
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos"ORKUT", "PAR-PERFEITO" e tantos outros, veja o número de comunidades como:
"Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra viver sozinho! "Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis, se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal "beleza"...
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez mais sozinhos...
Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário...
Pra chegar a escrever essas bobagens?? (mais que verdadeiras) é preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa...
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodê, brega, famílias preconceituosas...
Alô gente!!! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados...
Mas e daí?
Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado..."Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre amor...Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais...
Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem haver com o que imaginou mas que pode ser a mulher da sua vida...
E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois...
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza ?
Um ditado tibetano diz: "Se um problema é grande demais, não pense nele... E, se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele?"
Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens e ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado...
O que realmente, não dá é para continuarmos achando que viver é out... ouin...
Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas, maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda, na TV, e também na playboy e nos banheiros, eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos, gostamos sim de olhar, e imaginar a gostosa, mas é só isso,as mulheres inteligentes entendem e compreendem isso.
Queira do seu lado a mulher inteligente:
"Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida"...
Porque ter medo de dizer isso, porque ter medo de dizer: "amo você", "fica comigo", então não se importe com a opinião dos outros, seja feliz!
Antes ser idiota para as pessoas que infeliz para si mesmo!
A paz do mundo começa em mim.
Estamos com fome de amor...


(Arnaldo Jabor - Jornal O Dia)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Censo 2010

"Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos "filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta", através dos nossos exemplos..."

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Bullying

Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

Caracterização do bullying
No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define bullying em três termos essenciais.
1. o comportamento é agressivo e negativo;
2. o comportamento é executado repetidamente;
3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.


O bullying divide-se em duas categorias:
1. bullying direto;
2. bullying indireto, também conhecido como agressão social

O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
• espalhar comentários;
• recusa em se socializar com a vítima
• intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
• criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).

O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.

A legislação jurídica do estado de São Paulo define bullying como atitudes de violência física ou psicológica, que ocorrem sem motivação evidente praticadas contra pessoas com o objetivo de intimidá-las ou agredí-las, causando dor e angústia.
Os atos de bullying configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo nosso ordenamento jurídico mas por desrespeitarem princípios constitucionais (ex: dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. A responsabilidade pela prática de atos de bullying pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram nesse contexto.


Características dos bullies

Pesquisas indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido que um deficiente em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser fatores de risco em particular. Estudos adicionais têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de auto-estima. Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a auto-imagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas. É freqüentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."

O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal.

Tipos de bullying
Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros.
Abaixo, alguns exemplos das técnicas de bullying:
• Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
• Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
• Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os
• Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
• Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
• Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.
• Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully.
• Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
• Isolamento social da vítima.
• Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc).
• Chantagem.
• Expressões ameaçadoras.
• Grafitagem depreciativa.
• Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com freqüência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").
• Fazer que a vitima passe vergonha na frente de varias pessoas

Locais de bullying
O bullying pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.

Escolas
Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola.
Um caso extremo de bullying no pátio da escola foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993. Alguns especialistas em "bullies" denominaram essa reação extrema de "bullycídio". Os que sofrem o bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que ocorreu com Jeremy Wade Delle. Jeremy se matou em 8 de janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, numa escola na cidade de Dallas, Texas, EUA, dentro da sala de aula e em frente de 30 colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos atos de perseguição que sofria constantemente. Esta história inspirou uma música (Jeremy) interpretada por Eddie Vedder, vocalista da banda estadunidense Pearl Jam.
Nos anos 1990, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em escolas (dos quais o mais notório foi o massacre de Columbine). Muitas das crianças por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies e que somente haviam recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir. Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas. Como resultado destas tendências, escolas em muitos países passaram a desencorajar fortemente a prática do bullying, com programas projetados para promover a cooperação entre os estudantes, bem como o treinamento de alunos como moderadores para intervir na resolução de disputas, configurando uma forma de suporte por parte dos pares.
O bullying nas escolas (ou em outras instituições superiores de ensino) pode também assumir, por exemplo, a forma de avaliações abaixo da média, não retorno das tarefas escolares, segregação de estudantes competentes por professores incompetentes ou não-atuantes, para proteger a reputação de uma instituição de ensino. Isto é feito para que seus programas e códigos internos de conduta nunca sejam questionados, e que os pais (que geralmente pagam as taxas), sejam levados a acreditar que seus filhos são incapazes de lidar com o curso. Tipicamente, estas atitudes servem para criar a política não-escrita de "se você é estúpido, não merece ter respostas; se você não é bom, nós não te queremos aqui". Frequentemente, tais instituições (geralmente em países asiáticos) operam um programa de franquia com instituições estrangeiras (quase sempre ocidentais), com uma cláusula de que os parceiros estrangeiros não opinam quanto a avaliação local ou códigos de conduta do pessoal no local contratante. Isto serve para criar uma classe de tolos educados, pessoas com títulos acadêmicos que não aprenderam a adaptar-se a situações e a criar soluções fazendo as perguntas certas e resolvendo problemas.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. Entre todos os entrevistados, pelo menos 17% estão envolvidos com o problema -seja intimidando alguém, sendo intimidados ou os dois. A forma mais comum é a cibernética, a partir do envio de e-mails ofensivos e difamação em sites de relacionamento como o Orkut.
Em 2009, uma pesquisa pelo IBGE apontou as cidades de Brasília e Belo Horizonte como as capitais brasileiras com maiores índices de bullying, com 35,6% e 35,3%, respectivamente, de alunos que declararam esse tipo de violência nos últimos 30 dias.
Na Grande São Paulo, uma menina apanhou até desmaiar por colegas que a perseguiam e em Porto Alegre um jovem foi morto com arma de fogo durante um longo processo de bullying.

Condenações legais
Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a práctica do bullying, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a simpatizar com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional", e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminação racial ou de gênero ou assédio moral.
Em maio de 2010 a Justiça obrigou os pais de um aluno do Colégio Santa Doroteia, no bairro Sion de Belo Horizonte a pagar uma indenização de R$ 8 mil a uma garota de 15 anos por conta de bullying. A estudante foi classificada como G.E. (sigla para integrantes de grupo de excluídos) por ser supostamente feia e as insinuações se tornaram frequentes com o passar do tempo, e entre elas, ficaram as alcunhas de tábua, prostituta, sem peito e sem bunda. Os pais da menina alegaram que procuraram a escola, mas não conseguiram resolver a questão. O juiz relatou que as atitudes do adolescente acusado pareciam não ter "limite" e que ele "prosseguiu em suas atitudes inconvenientes de 'intimidar'", o que deixou a vítima, segundo a psicóloga que depôs no caso, "triste, estressada e emocionalmente debilitada"[21]. O colégio de classe média alta não foi responsabilizado.
Na USP, o jornal estudantil O Parasita ofereceu um convite a uma "festa brega" aos estudantes do curso que, em troca, jogarem fezes em um gay. Um dos alunos a quem o jornal faz referência chegou a divulgar, em outra ocasião, estudantes da Farmácia chegaram a atirar uma lata de cerveja cheia em um casal de homossexuais, que também era do curso, durante o tradicional happy hour de quinta-feira na Escola de Comunicações e Artes da USP. Ele disse que não pretende tomar nenhuma providência judicial contra os colegas, embora tenha ficado revoltado com a publicação da cartilha.
Também em junho de 2010, um aluno de nona série do Colégio Neusa Rocha, no Bairro São Luiz, na região da Pampulha de Belo Horizonte foi espancado na saída de seu colégio, com a ajuda de mais seis estudantes armados com soco inglês. A vítima ficou sabendo que o grupo iria atacar outro colega por ele ser "folgado e atrevido", sendo inclusive convidada a participar da agressão.
Em entrevista ao Estado de Minas, disse: Eles me chamaram para brigar com o menino. Não aceitei e fui a contar a ele o que os outros estavam querendo fazer, como forma de alertá-lo. Quando a dupla soube que contei, um deles colocou o dedo na minha cara e me ameaçou dentro de sala, durante aula de ciências. Ele ainda ligou, escondido, pelo celular, para outro colega, que estuda pela manhã, e o chamou para ir à tarde na escola.
Durante 2010, Bárbara Evans, filha da modelo Monique Evans, estudante da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo (onde cursa o primeiro ano de Nutrição), entrou na Justiça com um processo de bullying realisado por seus colegas. No sábado à noite, o muro externo do estacionamento do campus Centro foi pichado com ofensas a ela e a sua mãe.
Em recente julgado no Rio Grande do Sul (Proc. nº 70031750094 da 6ª Câmara Cível do TJRS), a mãe do bullie foi condenada civilmente a pagar indenização no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) à vítima. Foi um legítimo caso de cyberbullying, já que o dano foi causado através da Internet, em fotolog (flog) hospedado pelo Portal Terra. No caso, o Portal não foi responsabilizado, pois retirou as informações do ar em uma semana. Não ficou claro, entretanto, se foi uma semana após ser avisado informalmente ou após ser judicialmente notificado.

Local de trabalho: O bullying em locais de trabalho (algumas vezes chamado de "Bullying Adulto") é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido como:
"Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização".

Vizinhança: Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.

Política: O bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito normalmente com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor se associe a uma organização de comércio. cada pessoa que ser agredida, deve também cometer o mesmo ato, assim termina com o agressor.

Militar: Em 2000 o Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido definiu o bullying como : "…o uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros, ou para infligir castigos ilícitos". Todavia, é afirmado que o bullying militar ainda está protegido contra investigações abertas. O caso das Deepcut Barracks, no Reino Unido, é um exemplo do governo se recusar a conduzir um inquérito público completo quanto a uma possível prática de bullying militar. Alguns argumentam que tal comportamento deveria ser permitido por causa de um consenso acadêmico generalizado de que os soldados são diferentes dos outros postos. Dos soldados se espera que estejam preparados para arriscarem suas vidas, e alguns acreditam que o seu treinamento deveria desenvolver o espirito de corpo para aceitar isto. Em alguns países, rituais humilhantes entre os recrutas têm sido tolerados e mesmo exaltados como um "rito de passagem" que constrói o caráter e a resistência; enquanto em outros, o bullying sistemático dos postos inferiores, jovens ou recrutas mais fracos pode na verdade ser encorajado pela política militar, seja tacitamente ou abertamente (veja dedovschina). Também, as forças armadas russas geralmente fazem com que candidatos mais velhos ou mais experientes abusem - com socos e pontapés - dos soldados mais fracos e menos experientes..

Alcunhas ou apelidos (dar nomes): Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica única dele. Em alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja chamada, tal como uma orelha grande ou forma obscura em alguma parte do corpo. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Há uma discussão sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada. Todavia, uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).



domingo, 30 de maio de 2010

Alerta - Modelos de Escolas!!!!!


Evolução da Educação

Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas..

Relato de uma Professora de Matemática:
Semana passada comprei um produto que custou R$15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.

Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso?

Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$ 80,00.Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria
social não precisa responder)
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.

Em 1969 os Pais do aluno perguntavam ao "aluno": "Que notas são estas...????

Em 2009 os Pais do aluno perguntam ao "professor": "Que notas são estas...????


Pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:

"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive!!!

Responsabilidade Social

Segundo o Livro Verde da Comissão Européia (2001), a responsabilidade social é um conceito, segundo o qual, as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo.
Com base nesse pressuposto, a gestão das empresas não pode, e/ou não deve, ser norteada apenas para o cumprimento de interesses dos proprietários das mesmas, mas também pelos de outros detentores de interesses como, por exemplo, os trabalhadores, as comunidades locais, os clientes, os fornecedores, as autoridades públicas, os concorrentes e a sociedade em geral.
Afirma Carlos Cabral-Cardoso (2002)que o conceito de responsabilidade social deve ser entendido a dois níveis.
. O nível interno relaciona-se com os trabalhadores e, mais genericamente, a todas as partes interessadas afetadas pela empresa e que, por seu turno, podem influenciar os seus resultado;
. O nível externo tem em conta as conseqüências das ações de uma organização sobre os seus componentes externos, nomeadamente, o ambiente, os seus parceiros de negócio e meio envolvente.

Fatores que originaram o conceito a RSE
São diversos os fatores que deram origem à necessidade de se observar uma responsabilidade acrescida das organizações.
Num contexto da globalização e de mutação industrial em larga escala, emergiram novas preocupações e expectativas dos cidadãos, dos consumidores, das autoridades públicas e dos investidores.
Os indivíduos e as instituições, como consumidores e/ou como investidores, adaptam, progressivamente critérios sociais nas suas decisões (ex.: os consumidores recorrem aos rótulos sociais e ecológicos para tomarem decisões de compra de produtos).
Os danos causados ao ambiente pelas atividades econômicas, (ex.: marés negras, fugas radioactivas) tem gerado preocupações crescentes entre os cidadãos e diversas entidades colectivas, pressionando as empresas para a observância de requisitos ambientais e exigindo à entidades reguladoras, legislativas e governamentais a produção de quadros legais apropriados e a vigilância da sua aplicação.
Os meios de comunicação social e as modernas tecnologias da informação e da comunicação têm sujeitado a atividade empresarial e econômica a uma maior transparência.
Daqui tem resultado um conhecimento mais rápido e mais profundo das ações empresariais – tanto as socialmente irresponsáveis (nefastas) como as que representam bons exemplos (e que, por isso, são passíveis de imitação) – com consequências notáveis na reputação e na imagem das empresas.

Responsabilidade Social diz respeito ao cumprimento dos deveres e obrigações dos indivíduos e empresas para com a sociedade em geral.

Existem várias outras a definições para o termo responsabilidade. Podemos citar, entre elas, as seguintes:

Alguns sociólogos entendem como sendo responsabilidade social a forma de retribuir a alguém, por algo alcançado ou permitido, modificando hábitos e costumes ou perfil do sujeito ou local que recebe o impacto.

Podemos citar um exemplo: A implantação de uma fábrica em uma determinada localidade, cujo espaço era utilizado pelos moradores como pasto para seus animais, ocasionando perda desse acesso, exigindo a criação de novas forma de alcançar o que estava posto e estabelecendo um novo cenário para o local.

Como compensar aos nativos e a natureza por essa "invasão"? Aplica-se no caso atos contínuos que possam de uma forma adequada compatibilizar a perda dos antigos moradores com meios compensatórios de forma a evitar o máximo mudanças bruscas.

Observe-se que há outras interpretações.

Um outro exemplo:

Uma empresa que patrocina um time de futebol ou volei que supostamente tem condições de se manter sozinho é responsabilidade social?

Sim, desde que a relevancia do fato de determinada empresa efetuar tal patrocínio tenha relevancia social e seja de amplo espectro de aplicação. Tornando mais fácil ao acesso da educação, esporte, cultura, entre outros a comunidade local envolvida.

Responsabilidade social corporativa
É o conjunto amplo de ações que beneficiam a sociedade e as corporações que são tomadas pelas empresas, levando em consideração a economia, educação, meio-ambiente, saúde, transporte, moradia, atividade locais e governo, essas ações otimizam ou criam programas sociais,trazendo benefício mútuo entre a empresa e a comunidade, melhorando a qualidade de vida dos funcionários, quanto da sua atuação da empresa e da própria população.

Responsabilidade Social Empresarial é a forma de gestão ética e transparente que tem a organização com suas partes interessadas, de modo a minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e na comunidade. Ser ético e transparente quer dizer conhecer e considerar suas partes interessadas objetivando um canal de diálogo.

Visões de Responsabilidade Social
De acordo com Melo Neto e Froes (2001), a melhor maneira de analisar o conceito de responsabilidade social empresarial é identificando as diversas visões existentes, apresentadas a seguir:

. A responsabilidade social como atitude e comportamento empresarial ético e responsável: É dever e compromisso da organização assumir uma postura transparente, responsável e ética em suas relações com os seus diversos públicos (governo, clientes, fornecedores, comunidade, etc.)
. A responsabilidade social como um conjunto de valores: Não incorpora apenas conceitos éticos, mas uma série de outros conceitos que lhe proporciona sustentabilidade, como por exemplo, auto-estima dos funcionários, desenvolvimento social e outros.
. A responsabilidade social como postura estratégica empresarial: A busca da responsabilidade social é vista como uma ação social estratégica que gera retorno positivo aos negócios, ou seja, os resultados são medidos através do faturamento, vendas, market share.
. A responsabilidade social como estratégia de relacionamento: Voltado na melhoria de qualidade do relacionamento com seus diversos públicos-alvo, a responsabilidade social é usada como estratégia de marketing de relacionamento, especialmente com clientes, fornecedores e distribuidores.
. A responsabilidade social como estratégia de marketing institucional: O foco está na melhoria da imagem institucional da empresa. São os ganhos institucionais da condição de empresa-cidadã que justificam os investimentos em ações sociais encetadas pela empresa.
. A responsabilidade social como estratégia de valorização das ações da empresa (agregação de valor): Para a gerente de comunicação da Dow Química, Georgete Pereira, “a reputação de uma empresa e o valor de suas ações no mercado andam juntos” (CECATO, 2000 apud MELO NETO E FROES, 2001, p.40). Uma pesquisa feita por esta organização identificou que 70% do valor de mercado de uma empresa dependem de seus resultados financeiros. Os outros 30% dependem da sua reputação no mercado.
. A responsabilidade social como estratégia de recursos humanos: As ações são focadas nos colaboradores e nos seus dependentes, com o objetivo de satisfazê-los e conseqüentemente reter seus principais talentos e aumentar a produtividade.
. A responsabilidade social como estratégia de valorização de produtos/serviços: O objetivo não é apenas comprovar a qualidade dos produtos/serviços da empresa, mas também proporciona-lhes o status de “socialmente corretos”.
. A responsabilidade social como estratégia de inserção na comunidade: A empresa busca aprimorar suas relações com a comunidade e a sociedade e também a definição de novas formas de continuar nela inserida.
. A responsabilidade social como estratégia social de desenvolvimento na comunidade: A responsabilidade social é vista como uma estratégia para o desenvolvimento social da comunidade. Dessa forma, a organização passa a assumir papel de agente do desenvolvimento local, junto com outras entidades comunitárias e o próprio governo.
. A responsabilidade social como promotora da cidadania individual e coletiva: A empresa, mediante suas ações, ajuda seus colaboradores a se a tornarem verdadeiros cidadãos e contribui para a promoção da cidadania na sociedade e na comunidade.
. A responsabilidade social como exercício de consciência ecológica: A responsabilidade social é vista como responsabilidade ambiental. A empresa investe em programas de educação e preservação do meio ambiente, e conseqüentemente, torna-se uma difusora de valores e práticas ambientalistas.
. A responsabilidade social como exercício de capacitação profissional: Neste caso, o exercício de responsabilidade social se dá com a capacitação profissional dos membros da comunidade e empregados da empresa.
. A responsabilidade social como estratégia de integração social: Esse conceito parte do pressuposto de que o maior desafio histórico da nossa sociedade atual é o de criar condições para que se atinja a efetiva inclusão social no país.

Percebe-se então que inúmeras são as interpretações e definições de Responsabilidade Social Empresarial, e que cada empresa acaba atuando de uma forma perante si e a sociedade. Em geral, não há um significado preciso de responsabilidade social, surgindo assim, conhecimentos teóricos com diferentes conceituações – responsabilidade social como obrigação social (Friedman, 1970); responsabilidade social como aprovação social (Davis e Blomstrom, 1975) e responsabilidade social como abordagem sistêmica dos stakeholders (Zadek, 1998).

Curso: "Motivação e Criatividade na Era do Conhecimento"

I Encontro de Psicólogos do Centro Nordeste Mineiro

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Workshop de Constelações Familiares

Data: 11/06/2010 e 12/06/2010
Local: R. Divinópolis, 121 - Santa Tereza
Promoção: Instituto Médico de Acupuntura e Homeopatia - IMAHOM
Tel. 31- 8798-4647
E-mail: anitanovaes7@yahoo.com.br
Site: www.imahom.com.br
A compreensão das "Ordens do Amor", por meio da terapia das Constelações Familiares, revela os intricados emaranhamentos na família e permite abrir caminhos para nos liberarmos dos mesmos. É uma forma objetiva de lidar com as questões que afetam cada um de nós no nível inconsciente e são causadoras de grande parte dos nossos males.

2º Encontro de Filosofia no Brasil

Data: 08/06/2010 a 10/06/2010
Local: FAFICH - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - Campus da UFMG
Av. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha
Promoção: Grupo de Estudos de Filosofia no Brasil - Fibra
Tel. 31- 3409-5036
Site: www.fafich.ufmg.br/fibra/index.html
Evento dedicado a discutir como outras áreas do conhecimento contribuem para a filosofia e refletir sobre os desafios do ensino da matéria no contexto da universidade brasileira. Conferências e mesas temáticas vão tratar de assuntos como Identidades do Brasil, literatura, cinema e filosofia e Os intelectuais e o projeto racionalista dos anos 70 no Brasil.

II SENEPT - Seminário Nacional de Educação Profissional e Tecnológica

Data: 07/06/2010 a 09/06/2010
Local: CEFET/MG - Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - Campus II
Av. Amazonas, 7675 - Nova Gameleira
Promoção: CEFET-MG, por meio de seu Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica
Tel. 31- 3319-6806
E-mail: senept2010@et.cefetmg.br
Site: www.senept.cefetmg.br
Evento científico de abrangência nacional, que tem como finalidade propiciar o intercâmbio entre pesquisadores e estudantes que se dedicam às questões relativas à ciência, tecnologia, educação científica e tecnológica e educação profissional.

1° Seminário Internacional de Gestão e Políticas Públicas - teoria e prática

Data: 07/06/2010 a 09/06/2010
Local: Max Savassi Apart
R. Antônio de Albuquerque, 335 Savassi
Promoção: Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - FAFICH
Tel. 31- 3409-5028
E-mail: gestaopublica@fafich.ufmg.br
Site: www.seminariopublicus.com.br
O evento marca o lançamento do Núcleo de Estudos em Gestão e Políticas Públicas (Publicus), criado no final de 2009, no âmbito da Fafich, com a proposta de estabelecer um espaço para articulação de pesquisadores, grupos e instituições em torno das principais questões que constituem a agenda contemporânea no campo da gestão e das políticas públicas.

I Jornadas Luso-Brasileiras de Trabalho e Educação

Data: 31/05/2010 e 01/06/2010
Local: FaE - Faculdade de Educação da UFMG - Campus Pampulha
Av. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha
Promoção: FaE - Faculdade de Educação da UFMG
Tel. 31- 3409-6160
E-mail: jornadaslusobrasileiras@gmail.com
Site: www.fae.ufmg.br/site-novo
O evento vai realizar-se simultaneamente na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FaE) e na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP). As I Jornadas visam fortalecer as linhas de pesquisa que desenvolvem investigações sobre a temática Trabalho e Educação; proporcionar a discussão e reflexão sobre o atual estágio das pesquisas em trabalho e educaçãoInscrição gratuita.